As crianças devem ser levadas não só a resolver problemas através de cálculos e números, mas também a escrever para explicar o que fizeram, para argumentar em relação a uma suposição, para registrar saberes institucionalizados. Assim, quando são colocadas para pensar e registrar a respeito de algo que antes estava apenas no plano da ação, podem transformar a ação em linguagem, possibilitando, assim, um avanço conceitual em relação às suas aprendizagens.
Os problemas são ótimos recursos para que os alunos usem os seus saberes e os ampliem, por meio de explicações, argumentações e justificativas sobre as diversas formas de resolução para uma mesma situação e, também, para que percebam que um mesmo cálculo pode resolver situações muito diversas.
Pedir para que a criança explique como fez, por que utilizou determinados cálculos, qual a relação dos números utilizados com os dados presentes nos problemas, entre outros, pode ser uma forma de entender o que as crianças estão pensando para apoiá-las em seu trabalho em casa. Essas atitudes podem ajudar a criança a revisitar e explicitar seus conhecimentos e junto a isto, os pais poderão perceber que essas estratégias aparentemente “esquisitas”, na realidade, “carregam” muitos saberes matemáticos.
Alguns exemplos de reações das crianças em relação as operações matemáticas:
Fonte: Caderno Pedagógico de Matemática da Escola da Vila – 3o ano F1.
